Queridos(a) amigos(as),
Peço encarecidamente que, hoje, você pare por um minuto para uma oração pelo mundo e pelos nossos irmãos cariocas. Peço não só por aqueles que morreram nas enchentes, nos incêndios ou nas nevascas da Europa e dos Estados Unidos. Peço especialmente por aqueles que estão vivos, vivendo o desespero de não saber onde estão os corpos das pessoas que amam.
Imagine-se num aeroporto ou numa rodoviária, esperando alguém que nunca chega. Agora multiplique a ansiedade pelo menos por um milhão.
Nessas horas é que vemos o quanto somos importantes uns para os outros. Amamos quem não conhecemos e choramos sofridamente por tantas mortes. Comovemos-nos por descobrir que muitos filhos morreram antes de seus pais, ou dos seus avós, quando a ordem seria a contrária.
Choramos ao descobrir que o filho chegou atrasado para pedir perdão para seu pai por tê-lo magoado no dia anterior e, quando chegou, não o achou dentro de um pijama, mas viu seu pijama enroscado num toco de madeira, longe do corpo imerso do seu pai.
Tristes por ver o carro novo sem um dono para dirigir.
Lembra-se do Haiti, onde a imagem que mais marcou foi a de uma cruz, como a única peça que sobrara de uma igreja no terremoto de 2010? E que nessa mesma igreja nos despedimos de uma das maiores mulheres deste País, Zilda querida, que deu vida a um projeto de amor aos pobres ímpar no Brasil e no mundo? O mundo conheceu com ela o poder de nossas mulheres e o verdadeiro valor e beleza que não seja uma bunda bonita rebolando para os gringos, que depois saem falando mal daqui e de nossas valorosas mulheres.
Lembra-se do Haiti, onde a imagem que mais marcou foi a de uma cruz, como a única peça que sobrara de uma igreja no terremoto de 2010? E que nessa mesma igreja nos despedimos de uma das maiores mulheres deste País, Zilda querida, que deu vida a um projeto de amor aos pobres ímpar no Brasil e no mundo? O mundo conheceu com ela o poder de nossas mulheres e o verdadeiro valor e beleza que não seja uma bunda bonita rebolando para os gringos, que depois saem falando mal daqui e de nossas valorosas mulheres.
Choramos porque não conseguimos mais guardar dentro de nós tantas dores alheias. Porque agradecemos a Deus por não estarmos entre as vítimas, mortas ou não, porque no fundo somos todos vítimas do descaso ou de nossa inconsequência, justificada por alguma coisa que não seja a verdade. No entanto, morremos um pouco mais quando descobrimos que muitos, que poderiam resolver esses problemas, viram as costas para eles e só tomam uma atitude quando algo desse nível acontece com um filho seu.
Que Deus acolha nos céus esses nossos irmãos, santos ou não, e que com eles seja feita a vontade do Pai.
Amém!
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