quarta-feira, 30 de março de 2011

Síndrome de Tourette ou tique nervoso

Queridos leitores,


Estou preparando uma postagem sobre e Síndrome de Tourette. Sou portador da doença em nivel médio e estarei viajando pelo País, assim que surgirem convites de palestras, para falar da minha experiência e de como venci o bullying na escola e no trabalho por ter os tiques.
Faço questão de esclarecer as pessoas, para que assim possamos reduzir o preconceito sobre nós, os portadores.
Fiquem atentos a novas postagens.


Um abraço.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pais e Filhos

Hoje, acordei especialmente preocupado com meus filhos.
Vendo o mundo como está, vendo a educação sendo substituída por valores que passam longe do bom senso, começo a pensar na dificuldade de educar um filho dentro do ambiente familiar.
Hoje em dia, além das preocupações naturais de educar um filho, temos que nos preocupar com seus amigos e com o que eles estão assistindo na TV ou acessando na Internet.
Desde menino, ouço muitas pessoas dizerem que se educa o filho para o mundo, que não devemos nos preocupar, que Deus olha por eles. Na verdade, não é bem assim.
Tenho dois filhos (mais especificamente um casal) que são a maior riqueza da minha vida! Eles são, graças a Deus, boas pessoas e se comportam, na maioria das vezes, de maneira bem razoável. Isso diante de mim e de nossa família.
Agora eu lhe pergunto: como andam os nossos filhos diante dos jovens como eles? Será que eles são tão bonitinhos e tão bonzinhos quanto parecem em casa?
Trabalhei como frentista de posto em minha cidade, há oito anos, e sinto em lhe dizer que eles não são em sua maioria as mesmas pessoas que são ao nosso lado. Vi os filhos dos meus amigos e, principalmente, as filhas se comportarem de maneira muito diferente do que faziam em frente aos pais. Vi as meninas passarem de mão em mão com uma facilidade incrível e os meninos fumarem e beberem de maneira assustadora.
Há muito tempo, eu não saia à noite e, a trabalho, fui obrigado a fazê-lo. Seria melhor que não tivesse precisado disso. Mas a lição que trago disso é que nossos filhos devem, sim, ser educados para o mundo, mas que a nossa obrigação não termina quando eles se casam. Pior ainda, aí é que começa tudo, pois no domínio de outra educação é que conhecemos quem verdadeiramente criamos e educamos, aí é que poderemos descobrir que tipo de ser humano construímos e, enfim, curtir ou não os nossos casamentos, pois, até então, não tivemos tempo para isso.
Se você estiver pensando em se separar porque o seu casamento está falido e desgastado, tente esperar mais um pouquinho até os seus filhos crescerem. Aguentem, se puderem, mais um pouquinho e depois façam uma viagem e curtam juntos tudo o que não puderam curtir até então. Construam um patrimônio para o casal e ensinem seus filhos a construírem o seu próprio patrimônio, estimule-os a isso. Esse negócio de ter um terreno e cada um dos filhos construir uma casa no quintal é conversa de quem não tem força para aceitar que seus filhos merecem ter seu próprio caminho e serem felizes a sua maneira e não sob o controle dos pais.
Desapegue-se e faça-os felizes!