A vida...

A vida.

A vida é uma caixinha de surpresa.

Pedimos para amar, amamos quase sempre a pessoa errada.

Pedimos para ser felizes, mas, quando aparece a felicidade a deixamos ir embora por preconceito, falta de tempo e ansiedade.

Pedimos para ser lindos e caprichamos para isso, mas, nossa beleza pode conquistar pessoas que são delicadas demais para suportar nossa vaidade, que não tem limite de ser.

A vida, é uma mistura de alegrias, amores, saudades e algumas tragédias. Saber se há vida após a morte é muito fácil, basta concentrar-se o suficiente para ver se os sinais nos mostram onde estão as respostas que, poderão nos transformar antes que essa vida se finde para sempre.

O para sempre pode ser agora mesmo! Até que o futuro nos convença que, o presente é onde tudo acontece de verdade!

Retratos na parede

Vivemos uma vida corrida a procura de tudo, inclusive de amor. Nessa corrida desesperada para salvar qualquer coisa que seja, para ganhar qualquer coisa que valha qualquer dinheiro. Amamos de qualquer jeito, vivemos de qualquer maneira. 
Um dia, falecidos vivos e cheios de arrogâncias, nos deparamos com a solidão de quem deu tudo o que tinha para todos, menos para si. Solidão de quem fez mal, achando que no fundo, estava fazendo o bem. Impondo a nossa exagerada força sobre o pescoço dos indefesos, mutilamos nossos filhos e cônjuges. Mutilamos nossa história mal vivida. Ah! Casamos sem gostar, apenas porque era o correto para o momento e nos arrependemos para o resto da vida. Separados, começam as eternas ofensas, pois existem pessoas que não conseguem abrir mão por costume, ou porque tem gente que simplesmente não consegue entender que é hora de recomeçar da maneira certa dessa vez.
Viramos histórias contadas por nossos netos, que não tem muitas vezes o menor interesse de saber quem fomos. Especialmente se não lhes deixamos um bom nome, que os torne ainda mais afortunados.
Viramos personagens reais encostados nas paredes, apenas beijados e abraçados por fios longos das teias de aranhas.
Nossa história se torna apenas "Retratos na Parede!"

José Sandoval